quinta-feira, 28 de novembro de 2013

0 ATO PÚBLICO

 
DIGA NÃO À CONSTRUÇÃO DE MEGA-BARRAGEM DA REFINARIA DO COMPERJ EM CACHOEIRAS DE MACACU

Dia: 29 de Novembro (6a. feira), de 9 às 13 hs.

Local: sede da FIRJAN- Rua Graça Aranha, 1 (esquina da Rua Santa Luzia) - Centro, Rio de Janeiro.

A construção de mega-barragem no município de Cachoeiras de Macacu é um projeto do desgoverno Cabral, cuja obra será financiada pela Refinaria do COMPERJ-PETROBRAS por meio de uma Compensação Ambiental estimada em R$ 250 milhões.
Entre seus principais impactos negativos destacam-se: a REMOÇÃO E DESPEJO de mais 3 mil agricultores familiares e o alagamento de extensas terras agrícolas da região que é considerada o 2o. maior pólo agrícola fluminense.
Além de violar o Direito à Moradia, a construção da Barragem no Rio Guapiaçu provocará enorme prejuízo econômico de R$ 200 milhões por ano ao município e aos agricultores devido a redução da produção agrícola no município o que provocará o aumento dos preços dos alimentos no CEASA e feiras da Capital.
Após o ato haverá Marcha dos agricultores, pescadores artesanais, ecologistas até a sede da PETROBRAS na Av. Chile onde será protocolado pedido de informações à Presidência da empresa sobre sua responsabilidade neste Crime Ambiental e Social.
Nesta data (dia 29/11) o governo estadual estará realizando uma fraudulenta e anti-democrática tentativa de aprovação do PLANO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS SEM PARTICIPAÇÃO POPULAR. O processo de elaboração do Plano excluiu os movimentos populares, sindicatos de trabalhadores, pescadores e pequenos agricultores, universidades e a maioria das Prefeituras fluminenses. A proposta do desgoverno Cabral atende apenas os intere$$e$ econômicos das grandes indústrias que tem como objetivo PRIVATIZAR A ÁGUA. Enquanto os governos neoliberais equivocadamente tem priorizado o Uso Industrial para atender as grandes empresas, temos diariamente milhares de moradores, em especial de comunidades pobres e das periferias urbanas, que sofrem com a falta d´água o que é uma violação de Direitos Humanos.
Uma das principais críticas dos movimentos sociais à construção da Barragem é o fato gravíssimo de que não há vazão suficiente no Rio Guapiaçu para atender a enorme demanda hídrica do COMPERJ e municípios vizinhos, além dos impactos econômicos e sociais. Também não foi levado em conta pelo governo estadual a existência e outras alternativas de captação da água em pequenos reservatórios, o que evitaria a destruição da agricultura da região e o alagamento de diversos fragmentos de Mata Atlântica que serão inundados de acordo com a proposta atual.

Até dia 29 em Defesa da ÁGUA como BEM PÚBLICO e contra a sua MERCANTILIZAÇÃO.

A NATUREZA NÃO É MERCADORIA.

Apoio:
Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Cachoeiras de Macacu * Sind. Trab. Da Agricultura Familiar * Sind. dos Produtores Rurais * Associação de Produtores, Moradores e Amigos do Vecchi * Projeto Gaya Viva * Sindipetro/RJ * Associação de Geógrafos do Brasil (AGB) * Movimento Atingidos por Barragem (MAB) *SENGE/RJ *Conlutas * Consulta Popular * FrenteInternacionalista dos SemTeto (FIST) * Rede Alerta contra o Deserto Verde Fluminense * Levante Popular da Juventude * Plenária dos Movimentos Sociais * Fórum dos Pescadores e Amigos do Mar * Fórum dos Atingidos pela Indústria do Petróleo e Petroquímica nas Cercanias da Baía de Guanabara (FAPP-BG) * Rede Brasileira de Justiça Ambiental * Movimento SemTerra (MST).

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