sexta-feira, 22 de novembro de 2013

0 Sobre o engodo das ETR's (Estaçao de Tratamento de Rios), proposta no TAC da Reduc.

UTR DO RIO IRAJÁ


Com previsão de conclusão das obras até o final de 2013, a SEA e o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) estão investindo R$ 40 milhões na construção da UTR do Rio Irajá; dos quais R$ 30 milhões para as obras e R$ 10 milhões para sua operação e manutenção.

Os recursos são oriundos de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado entre a SEA, o Inea e a Refinaria de Duque de Caxias (Reduc), a título de compensação ambiental. No local da futura UTR do Rio Irajá, em Cordovil, existe uma maquete que simula o processo de tratamento da água.


Como grande parte da região do entorno da Bacia do Rio Irajá não conta com rede de coleta de esgoto, o Governo do Estado apresentou para o Governo Federal, através do Ministério das Cidades, um projeto – em parceria com a Cedae e a Secretaria de Estado de Obras, com apoio do Inea – de construção de sistema de coleta de esgoto.

Instalada a 1,5 km da foz do Rio Irajá, próximo à Avenida Brasil, em Cordovil, a UTR removerá 80% da Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO); 65% da Demanda Química de Oxigênio (DQO); 90% de sólidos em suspensão; 90% de turbidez e cor; e 98% de coliformes totais das águas desse rio.

O Rio Irajá nasce no Morro do Juramento, em Vicente de Carvalhos, na Zona Norte do Rio, e corta os bairros de Vaz Lobo, Irajá, Brás de Pina, Vila da Pena e Cordovil, até desaguar na Baía de Guanabara.

A UTR será composta por caixa de areia; ecobarreira (cerca para reter o lixo flutuante); pátio de armazenamento de produtos químicos; módulos de equipamentos; bacias de floculação e flotação com respectivos sistemas de aeração e recirculação; retenção e remoção de lodo flotado; laboratório; e captação de bombeamento de água.

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